Num mundo em que 1% da população aufere 40% da riqueza mundial, a fome é um dos problemas mais eminentes. As grandes potências fingem que fazem, criando fachadas de falsa solidariedade. Os capecetes azuis (ONU) distribuem alimentos em troca de favores sexuais dos esfomeados moribundos. Os senhores da guerra exploram os seus, numa chacina implacável daqueles que se lhes opõem. Quando irá a hipocrisia acabar?
Existe apenas uma, e uma única solução para este problema que mata aos milhares diariamente que é a redistribuição dessa mesma riqueza. É claro que é ingénuo da minha parte sonhar alto, com a sociedade utópica que Lenine deixou. Há demasiados interesses envolvidos, demasiados governos e banqueiros internacionais. O mundo é um jogo de poder e nada mais. O cristianismo idealiza a pobreza e a humildade mas suspeito de que o Papa não passa fome. Se somos iguais aos olhos de Deus porque é que não somos iguais ao olhos do Homem?
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